terça-feira, 9 de agosto de 2011

Especial Trivium segunda parte. Review Ember to Inferno e Ascendancy



Lançado originalmente em 2003, Ember to Inferno é o debut da banda que apresenta um som bem cru comparando-se aos albuns posteriores. Ele começa com uma vinheta chamada Inception the Bleending Skies que ja prepara para a excelente Pillar of Serpents que por sua vez se mostra uma faixa que tem uma essência bem crua, começa em um riff meio que Death Metal, o vocal já começa no "desespero", algo bem caracteristico no som da banda e culmina em um vocal limpo que tambem é característico da banda e do estilo Metalcore. A seguir vem a furiosa If I Could Collapse The Masses com um riff matador de início, como de costume ela começa com vocal gutural e no seu refrão vem o vocal limpo que está sobre um belo riff, é uma música um pouco menos densa que a primeira. E os petardos não param, Fugue (A Revelation), a destruidora Requiem estão para apimentar ainda mais o tracklist com riffs geniais, solos na medida e vocais raivosos e limpos. Chegamos na faixa que dá nome ao album, Ember To Inferno, simplesmente com um riff excelente de início ela ja mostra o seu poder, ela como sempre começa gritando igual um desesperado e seu refrão ela da um descanso no ritmo da música alias a banda era de Metalcore né, um interlúdio antecede o primero solo que Matt coloca uma velocidade boa, mas sem fritar e terminar em um outro solo que por sua vez é em fade out e termina ouvindo-se sweeps de 5 cordas em altíssima velocidade. Ashes é uma espécie de baladinha de descanso que ficou até legalzinha. As músicas a partir de agora não apresentam grande novidades as anteriores, seguem sempre a mesma linha, mas nem por isso deixam de serem boas, Falling To Grey faixa nove apresenta um dos melhores solos feitos pelo Matt em toda sua carreira, ele usa um tapping que ficou muito legal, faixa excepcional. My Hatred é um porrada sem dó em quem está ouvindo (essa música tem poder, só pode) seu refrão é devastador, é uma música de velocidade lenta comparando-se as outras  mas ela tem um peso fantástico que realmente a torna uma das mais agressivas do album e uma das melhores seu solo também é bem legal finalizando em guitarras oitavadas em terças. Finalmente o album fecha na excelente e longa When All Light Dies com um riff bem legal depois na segunda parte da intro, vocais estão lindos (aahuahuahuahuah) como sempre, o refrão limpo para não perder a essência, seus dois solos sao simplesmente matadores o segundo solo me lembra bastante Kiko Loureiro, Matt deve ter pegado o espirito dele, porque é bem parecido com as frases de Kiko. A música termina em uma bela melodia que da início a vinheta de término A View Of Burning Empires.
Em 2004 fo relançado o album com três faixas extras Blinding Tears Will Break The Skies,The Deceived e a esquisita Demon ja com o Corey na guitarra, mudando assim tambem a capa do album tornando-a mais moderna e com a logo atual da banda. Esse album foi um verdadeiro desafio para o Matt porque ele gravou todas as guitarras e cantou, isso mesmo, Corey não estava na banda na época, Matt gravou todos os riffs, solos, duetos e percebe-se claramente as dobras em overdubs das guitarras para dar mais peso ao som. Enfim o album soa meio arcaico se comparando aos outros albuns e pode se tornar um pouco cansativo as vezes mas é questão de costume, mas como primeiro album está excelente, Matt apesar de quase um garoto na época (apenas 17 anos), conseguiu colocar vocais gritantes e raivosos com maestria, vocais limpos consistentes, riffs matadores, e solos fantásticos, o resto da banda tambem mandou muito bem Travis Smith e Brent Young seguraram bem a cozinha, destaque para Travis com uma ótima linha de bateria, que apesar de não apresentar muitas novidades ao estilo ele conseguiu se destacar pela sua precisão e técnica.
Vamos para o majestoso Ascendency .

NOTA: 9,0



http://www.mediafire.com/?xxcyt0zm2mn

 Ascendancy - 2005


O segundo album da banda podemos dizer que foi o album que lançou a banda para o mundo, pois houve uma significante melhora em todas as partes, tanto instrumental quanto vocal. Matt nesse album cantou de uma forma única e depois ele nunca mais iria cantar dessa forma, guturais simplesmente devastadores estão contidos no album e isso da um peso incrível as músicas. Se o vocal é destruidor o instrumental tambem está magnífico, com tudo que Metalcore e o Trivium tem a oferecer.
Este foi o primeiro album com Corey na banda, que deu uma roupagem nova as músicas e permitiu elas ficarem mais articuladas pois assim há muito mais possibilides de composição quanto de performance ao vivo. Percebe-se que os solos de Matt estão mais lentos ou menos rápidos dando assim mais liberdade para Corey entrar fritando, já que a sua função ali é tocar apenas guitarra (e fazer os backs guturais).
O album abre com uma música que serve de preparação para a a violenta Rain que começa com um riff oitavado com uma sustentação em D (afinação drop D para as cordas A e E ficarem livres) e depois Matt entra fazendo o mesmo só que com a harmonia por cima, os vocais estão magníficos berros sem dó nem piedade, a um belo riff de terças que antecede a segunda parte de vocais limpos que serve de interlúdio para  música, Matt faz um solo bem legal e melódico e a música termina em D, ficando bem pesado para preparar o próximo petardo chamado Pull Harder on the Strings of Your Martyr que se inicia com Travis sobre os dois bumbos e descendo a mão no tons e pratos, Matt entra destruindo o mundo com o vocal que pra mim é um mais raivosos do album, pricipalmente na parte que antecede o refrão, é muita fúria mesmo, logo após o refrão limpo ele volta com a segunda parte e termina com um interlúdio sobre um riff bem legal e um vocal desesperado que culmina em um solo genial de Matt e Corey (que utiliza uns sweeps com menor harmonica a la Malmsteen) um classico da banda sem dúvidas e usada para terminar os shows. As faixas posteriores são matadoras, principalmente a Ascendancy que se inicia em um riff melódico, a ponte da música é  muito devastadora, cantada com muito ódio, um refrão bem melódico está incluso para não perder o foco do album, que por sua vez tem uma proposta diferente do seu antecessor. O solo da música é executada pelo Matt, e que solo heim, uma pegada e feeling incrível a torna uns dos melhores solos do album enfim, música perfeita.
A Gunshot to the Head of Trepidation, que foi a música que lançou a banda pro mundo, música simplesmente genial, pesada e melódica ao mesmo tempo, guitarras harmonizadas em quase 100% da música vocais desesperados como sempre, solos matadores, como de costume os solos mais melódicos estão com Matt (o segundo solo da música é o seu) aos 2:46 minutos a música toma uma linha totalmente diferente do inicio e Matt outra vez destroi com a melodia vocal e logo em seguida os solos matadores e após tem um dueto fantástico e que pode ser considerado um do melhores duetos ja feitos na história do metal que culmina num hey hey hey hey que para apresentações ao vivo fica muito legal porque interage com o público. A música segue uma linha perfeita. Clássico absoluto da banda.
Esse post está ficando muito grande e só estou na metade do album, mas vamos la, Like Light to Flies outro clássico furioso da banda, que ja começa na destruição, uma ótima música para fazer a clássica paulerinha nas apresentações, outro clássico da banda.
 Aqui temos uma balada, a primeira da banda, Dying In Your Arms, que é uma música bem legal tambem ótimas melodias vocais, e com um peso considerável contendo até um gutural no final para dar uma "quebra" na música e é indispensavél em shows para dar uma descansada. A versão difinitiva de The Deceived é simplesmente fantástica, está ainda melhor que a primeira versão, vocais mais coesos, peso maior, a ponte da música é devastadora, sobre o pedal duplo ela ganha um peso incrível, o seu refrão é fantástico e dá uma melodia legal a musica, os dois solos são devastadores, os sweeps dos dois solos dão uma cara bem legal a eles. Faixa destruidora que não perdoa ninguem.
Estamos na reta final do album, e se engana quem acha que vai encontrar tapa buracos, por aqui músicas com peso incrível, belas melodias vocais, guturais na mesma competência das outras músicas. O término de tudo se encontra na Declaration que é bem pesada e rápida,e a mais extensa do album, música excelente que termina com o peso dos palm mute's em D para fechar com chave de ouro, o album começa em D e termina e D. Então é isso aew galera, agumas faixas que eu não comentei foi porque o post iria ficar muito grande se eu fizesse os comentários mas elas tambem são excelentes músicas. Ascendancy foi o divisor de águas da banda, album digno de estar entre os melhores do Metalcore (e realmente está) perfeito e destruidor essa são as definições para essa obra prima.

NOTA: 10



http://www.mediafire.com/?j22unwzmwmh


A Gunshot to the Head of Trepidation





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